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    Casa do Mordomo

    Casa do Mordomo
    Brasil
    XIX

      

    Fachada da Casa do Exmo Sr. Mordomo da C.I, 1865. (H44)

    Detalhe da casa do mordomo, fachada lateral, 1865 (H45)

    Corte transversal e longitudinal de uma edificação, 1865 (H46)

    Casa da residencia do snr. consro. Paulo Barbosa Mordomo-mor da Casa Imperial: fachada principal. planta baixo, planta do primeiro andar, 1861 (H1)

    Corte A-B, C-D e fachada lateral (H2)

    Anexo para a residencia do Exmo. Snr. Conselheiro Mordomo-mor da Casa Imp. dentro da I. Q. V. B principiado no febreiro de 1860 e

    acabado  janeiro de 1863 (H3)

    Planta térreo circuito de campainha e gás 

     

    Conjunto de desenhos da casa e seu anexo do Mordomo-mor, então o conselheiro Paulo Barbosa de Oliveira, por Theodor Marx, 1861

    Desenho, aquarela, nanquim, grafite

    Biblioteca Nacional, Brasil

     

    Nota

    A residência do Mordomo era localizada em terreno da Quinta da Boa Vista, e sua reforma integrou uma extensa campanha de obras e reformas empreendida pela Casa Imperial, instância responsável pela administração dos palácios e propriedades como dos serviços para atender a família imperial, envolvendo cerca de 600 pessoas.

    O cargo de Mordomo Mor foi ocupada pelo engenheiro militar Paulo Barbosa (1790 ‒ 1868), a partir de 1834, quando tornou a residência local de intensa articulação política que preparou a Maioridade e a ascensão do jovem d. Pedro II ao trono. Paulo Barbosa se manteve no posto até a sua morte, o intervalo de nove anos de afastamento. No primeiro momento, impulsionou a implantação de Petrópolis, e a construção do palácio imperial de veraneio, como obras de modernização do Paço da Boa Vista, nas quais a fachada foi reformada segundo a linguagem clássica.

    Em 1855, ao reassumir a Mordomia, Paulo Barbosa promoveu uma extensa campanha de obra em várias propriedades imperiais, em especial os da Quinta da Boa Vista, que se estendeu até 1867. Nesse período, ele contou com a colaboração do cenógrafo italiano Mário Bragaldi, que realizou a decoração do Palácio Imperial de são Cristóvão, e do arquiteto  Theodor H. Marx, que coordenava as obras. A atuação do arquiteto resultou em uma numerosa coleção de plantas e desenhos, hoje depositados na Biblioteca Nacional e no Iphan, da qual pertencem os desenhos apresentados.

    Na intervenção documentada, observa-se a ampliação e melhoria das áreas de serviço e a implantação dos elementos de ferro na fachada.

     

     

     

     

     

     

     

    Bibliografia

    Casa Imperial. Memória da Administração Pública Brasileira, Arquivo Nacional. Disponível em < http://mapa.arquivonacional.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/271-casa-imperial>.  Apurado em 20 dez 2020.

    LACOMBE, Américo Jacobina. O Mordomo do Imperador. Rio de Janeiro : Biblioteca do Exército, 1994.

    PESSOA, Ana; SANTOS, Ana Lúcia Vieira dos. Th. Marx, um arquiteto na corte de D. Pedro II. 3º Anais do Congresso Internacional de História da Construção Luso-Brasileira. 3 a 6 setembro 2019, Salvador

     

     

    Observação

    Edição: Ana Pessoa (FCRB), 2020

    Pesquisa: Ana Pessoa (FCRB) e Ana Lúcia V.  Santos (EAU/UFF)

     

    ttt
    PTCD/EAT-HAT/11229/2009

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