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    Palácio dos Condes de São Payo a São Vicente de Fora

    Palácio dos Condes de São Payo a São Vicente de Fora
    Portugal
    XVIII

    Prospecto do das cazas do Ilustrissimo e Excelentissimo Sr. Conde de S. Payo místicas ao largo de S. Vicente.

    Desenho a tinta-da-china com aguada. Assinatura do Marquês de Pombal, no canto superior. [1769-1777] Biblioteca do Arquivo histórico do Ministério das Obras Públicas - Des. 72-A

    Levantamento do antigo palácio dos condes de São Payo. [1769-1777]. 

    Grafite. AN/TT- CX 5263-IU 107-32

    Planta de alterações do antigo palácio dos condes de São Payo. [1769-1777]

    Grafite com aguada. AN/TT- CX 5263- 5263-IU-107-33

     

    Nota:

    Por questões metodológicas reunimos aqui o alçado do Palácio dos Condes de São Payo com dois desenhos correspondentes ao projecto de reabilitação do palácio. Estes dois desenhos que se encontram na Torre de Tombo ganham novo significado na visão comparativa deste processo.

    Pela rubrica inscrita de Marquês de Pombal, os desenhos situam-se entre  1769 (data da atribuição deste título) e o ano de 1777, ano da destituição deste Ministro. No seu conjunto observamos a transformação das antigas casas do conde de São Payo que, de características muito orgânicas, recebem um processo de racionalização.  O facto dos elementos do projecto terem sido guardados em arquivos oficiais aponta para um projecto realizado na Casa do Risco, eventualmente por Reinaldo Manuel, na altura arquitecto em chefe desta instituição. Adaptando-se à pré-existência, o palácio desenvolve-se na tradicional tipologia de casa nobre baixa e comprida, com um alçado em que o andar nobre é salientado por uma série continua de janelas de sacada, e onde o portal de entrada, encimado por frontão triangular, se destaca como único elemento diferenciador de uma fachada marcada pela forte uniformidade e depuramento pombalino.

    No processo as paredes exteriores, tanto sobre a rua, como sobre as traseiras, são alinhadas e os interiores sofrem uma geometrização evidenciando novos pressupostos estéticos afectos à época pombalina.  

     

    Bibliografia:

    Carita. Helder, A Casa Senhorial em Portugal, Modelos, tipologias, Programas Interiores e Equipamento, Lisboa, Leya, 2015. pp.353-354.

    Moita, Irisalva, Lisboa e o Marquês de Pombal. Catálogo,  vol. 2, Lisboa, CML, 1982, p.236.

     

    ttt
    PTCD/EAT-HAT/11229/2009

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