Casa da Pólvora
Planta da Casa da Pólvora e da Fábrica feita por ordem do Ill. mo e Ex. mo Sr. Marquez vice Rei e capitão General da Índia
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Cartografia
Nota: A planta corresponde ao vasto conjunto de edifícios que constituíam a Casa da Pólvora, podendo-se identificar a parte que constituía o Palácio da Pólvora ou o Palácio de Panelim.
Inicialmente construído para habitação de recreio dos vice-reis, este palácio integrava o conjunto da residência permanente. Durante séculos, a sua arquitectura e implantação nas margens do Mandovi constituiu um elemento emblemático da imagem da cidade de Goa. Segundo uma antiga lápide o edifício foi construído durante o reinado de D. Francisco da Gama, entre 1597 e 1600. A legenda permite confirmar que neste período uma parte do conjunto, referida por AB, ainda era ocupado como residência do vice, sendo um aposento autónomo, referido na planta como BC, ocupado pela Marquesa de Távora. Meio abandonado, a Junta da Fazenda determina em 1850 a venda dos tectos interiores do palácio e cinco anos depois a demolição do grande arco que atravessava a estrada que ligava Pangim à cidade de Goa.
Bibliografia:
Carita, Helder, Palácios de Goa Modelos e tipologias de Arquitectura Civil Indo-Portuguesa, Lisboa, Ed.Quetzal, 1996, ppp.28-29
Dias, Pedro, De Goa a Pangim, Lisboa, Santander Totta, 2005, pp. 283-284
Saldanha, Padre Gabriel de, História de Goa, Vol. II, Parte III, Nova Goa, Ed. Livraria Coelho, 1926, pp.172
Documentação Ultramarina Portuguesa…, India Portuguesa no Século XVIII, Lisboa, Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, vol. V, 1967, pp.525-526.