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    Palácio do Pinheiro, Carlos Mardel

    Palácio do Pinheiro, Carlos Mardel
    Portugal
    XVIII

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    Palácio da Real Quinta do Pinheiro, remodelação.

    Planta do piso térreo, Carlos Mardel, c.1760.

    Biblioteca do Arquivo Histórico das Obras Públicas, Desenho, Cota, D2 C.

     

     

    Nota

    Propriedade dos Duques de Aveiro a Quinta do Pinheiro é anexada aos bens da Casa Real na sequência do atentado ao D. José I. É nesta condição que Carlos Mardel arquitecto dos Paços e Obras Reais é chamado para o projecto de transformação do edifício de forma a permitir a estadia da família real nas suas épocas de caça e recreio. Neste sentido Carlos Mardel acaba com a antiga cozinha que transfere para um edifício autónomo apoiado pela ucharia, regularizando o pátio de entrada com o acrescente de dois pequenos aposentos respectivamente para o Secretário Real e para o Camareiro-mor. Numa lógica Iluminista e de valorização do individuo que vemos emergir na segunda metade do século XVIII, na zona nobre do palácio, o arquitecto propõe três aposentos, um para o rei, outro para a rainha, e um terceiro para o infante D. Pedro, irmão de D. José I. Cada um destes aposentos é formado de “ante-câmara, câmara de dormir e uma retrete”. Em consonância com o espirito intimista e requintado dos aposentos reais, as grandes salas de aparato são reduzidas a um único espaço polivalente com funções de vestíbulo de entrada sala de couteiros e ainda de extensão da capela real.

     

     

    Bibliografia

    Carita, Helder, Carita, Hélder, A Casa Senhorial em Portugal, Modelos, Tipologias, Programas Interiores e Equipamento, Lisboa, Leya, 2015, p.439-440.

    Correia, José Eduardo Horta, “Carlos Mardel” in Dicionário do Barroco, Lisboa, ed. Presença, 1989, pp. 280-283.

    Rossa, Walter, Além Baixa, Lisboa, IPAAR, 1998, pp. 122-124.

     

    ttt
    PTCD/EAT-HAT/11229/2009

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