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    Palácio da Princesa Isabel - Petrópolis

    Palácio da Princesa Isabel - Petrópolis
    Brasil
    XIX

     

    Enquadramento Urbano e Paisagístico

    O Palácio da Princesa Isabel está implantado em um lote de esquina, localizado entre a Rua Treze de Maio e a Avenida Koeler, um dos principais logradouros de Petrópolis. A Avenida Koeler, originalmente denominada de Rua Dom Affonso, teve seu nome alterado em homenagem ao engenheiro alemão responsável pela elaboração do plano urbanístico da cidade, o Major Julio Frederico Koeler. O terreno onde se ergue o Palácio, foi constituído a partir da junção dos prazos de terras n° 214, 215, 216  e 217, que foram sendo adquiridos por José Pedro da Mota Sayão (Barão do Pillar)  a partir de meados do século XIX. A fachada principal do imóvel é voltada para a Rua Treze de Maio, originalmente denominada de Rua dos Protestantes, que fica de frente para a Praça Princesa Isabel e para a emblemática Catedral São Pedro de Alcântara. A edificação se situa nos fundos do lote, possuindo varanda que se abre para um amplo jardim frontal, ornamentado com pés de camélia, nas cores rosa, branco e mesclado, conhecidos como símbolo do movimento abolicionista. Atualmente, o acesso principal se dá pela fachada lateral direita do imóvel, adjacente à arborizada Avenida Koeler, cuja traçado ladeia o canal do Rio Quitandinha e imponentes edifícios históricos do núcleo urbano de Petrópolis. 

     

     

    Morfologia e Composição

    O Palácio é resultado da junção de duas construções distintas, erguidas em diferentes momentos do século XIX. A casa primitiva, construída pelo Barão do Pilar entre 1849 e 1857, era composta por paredes de pedra arrematadas por cobertura de telha cerâmica do tipo canal e possuía apenas quatro janelas de frente. Com a compra da propriedade pelo Conde D’Eu e pela Princesa Isabel, em 1876, o imóvel existente passou por obras de ampliação e melhoramentos, obtendo feições neoclássicas. Nesta ocasião, foram feitos acréscimos na fachada voltada para a Rua Treze de Maio, com a adição de mais duas janelas e de uma varanda encimada por platibanda e frontão triangular. Apesar das modificações, o volume primitivo manteve sua morfologia de casa térrea com porão.

    Nos fundos do terreno, foi empreendida a construção de uma edificação parcialmente assobrada, se interligando com a parte posterior direita da edificação preexistente. O corpo assobradado possui uma planta retangular e é composto por porão não habitável, pavimento térreo, pavimento superior e sótão. Um volume retangular constituído por pavimento térreo e terraço se interliga ao sobrado através de um “port cochère” em arco, que originalmente dava acesso à cozinha do conjunto. O Palácio possui porão em pedra, paredes externas em alvenaria de pedra, telhado recoberto por telhas francesas e  platibanda em quase toda sua extensão.

     

     

    Fachada Principal

    A fachada principal possui composição simétrica e predominância horizontal. Se caracteriza pela presença de porão não habitável, acrescido de pavimento térreo, onde estão dispostos nove vãos com vergas em arco pleno, delimitados verticalmente por colunas jônicas, espaçadas em ritmo regular.  Possui seis janelas e três portas, estas distribuídas de forma intercalada em relação ao eixo central do edifício. 

    Cinco esquadrias de madeira do tipo veneziana de abrir, localizadas na parte central da edificação, se abrem para uma área avarandada, que se projeta para frente do corpo principal. A varanda é delimitada por seis colunas jônicas, encimadas por arquitrave, frisos e cornija denticulada.  As colunas são interligadas por balaústres, tendo ao centro uma escada de pedra ornamentada com volutas de pedra e gradis de ferro. A composição é marcada pela presença de frontão triangular no centro, sendo arrematado lateralmente por platibanda. As janelas das laterais possuem caixilhos de madeira envidraçados e bandeiras em arco pleno com vidro.

    Da fachada frontal é possível vislumbrar em segundo plano, nos fundos, o corpo assobradado. Esse volume quebra a horizontalidade do conjunto, pois se divide em porão, térreo, pavimento superior e sótão, sendo coroado por platibanda. Em seu pavimento superior, estão dispostos três vãos em arco pleno, possuindo caixilhos de madeira envidraçados e bandeiras de vidro. O sobrado se interliga na lateral direita com uma construção térrea, arrematada por terraço. A interligação entre os dois volumes é feita através de arco “port cochère”.

     

     

    Fachadas Secundárias

    As fachadas secundárias mantêm a composição simétrica e o ritmo regular dos vãos.  A horizontalidade do conjunto é quebrada pela presença do corpo assobradado.

     

     

    Pormenores

    As esquadrias do Palácio são de madeira e possuem vergas em arco pleno.  As colunas da varanda são de ordem jônica,  possuindo capitéis ornamentados com duas volutas e fuste com ranhuras. O tímpano do frontão triangular se destacada pela presença das iniciais  I e G entrelaçadas, fazendo referência aos proprietários (Isabel e Gastão). A escada da entrada é ladeada por volutas de pedra em ambos os lados, que se ligam ao gradil de ferro. No embasamento da construção, estão presentes gradis de ferro trabalhado, que servem de ventilação ao porão.  As portas de acesso ao porão também são de ferro e seguem a mesma tipologia decorativa dos seus gradis de ventilação.

     

     

    Bibliografia

    Arquivo Central do IPHAN/RJ. Série Processos de Tombamento, processo nº 194-T-39.

    Arquivo Central do IPHAN/RJ. Série Inventário. Petrópolis, RJ. Palácio da Princesa Isabel. RJ-0301.01. Localização Topográfica: AA01/M027/P06/ Cx.0417/ P.0003 / Env.05;06.

    Arquivo Central do IPHAN/RJ. Série Obras. Petrópolis, RJ. Palácio da Princesa Isabel. Localização Topográfica: AA01/M057/P03/ Cx.0499/ P.1440.

    AULER, Guilherme. A princesa e Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes de Petrópolis, 1953.

    AULER, Guilherme. O Palácio da Princesa em Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes de Petrópolis,1953.

    BARMAN, Roderick. Princesa Isabel do Brasil: Gênero e Poder no século XIX. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

    CERQUEIRA, Bruno da Silva Antunes; ARGON, Maria de Fátima Moraes. Alegrias e tristezas: Estudos sobre a autobiografia de D. Isabel do Brasil. São Paulo: Linotipo Digital, 2019.

    Escritório Técnico da Região Serrana. Peça gráficas de levantamento arquitetônico, 1995.

    LAGO, Pedro Corrêa do; LAGO, Bia Corrêa do. Coleção Princesa Isabel: Fotografia do século XIX. Rio de Janeiro: Editora Capivara, 2013.

     

    Cronologia e Proprietários

    1846- A planta primitiva de Petrópolis é elaborada pelo engenheiro alemão, Major Frederico Koeler. No projeto, o lado da rua Dom Afonso (Atual Av. Koeler) é dividido e numerado em prazos de terras com 10 braças de frente por 67 braças e meia de lado. Com isso, cada prazo fica com uma área de 675 braças quadradas. (AULER, 1953)

    1847- O prazo n° 214 é adquirido por Francisco Manuel de Bulhões Ribeiro, o prazo n° 216 por Domingos Antônio Machado e o prazo n° 217 por Eduardo Meyrat. (AULER, 1953)

    1849- O prazo 215 é  adquirido por Antônio Nicolau Tolentino. (AULER, 1953)

    1849- O Barão do Pillar compra o prazo 215. (AULER, 1953)

    1850 – O Barão do Pillar compra 10 braças de frente por 30 de fundo, dos dois prazos vizinhos (n° 216 e n°217), que lhe deram frente para a Rua dos Protestantes (atual 13 de Maio). (AULER, 1953)

    1853-   O Barão do Pillar adquire o prazo 214, vizinho do lado oposto. Com isso, é formada uma propriedade composta pelos prazos 214, 215, 216 e 217, tendo uma testada de 40 braças para a Rua de Dom Afonso. (AULER, 1953)

    1871- O conjunto formado pelos prazos 214, 215, 216 e 217, juntamente com a casa primitiva construída pelo Barão do Pillar, são vendidos a Rodrigo Delfim Pereira. (AULER, 1953)

    1874- A casa é alugada ao Conde D’Eu e à Princesa Isabel. (AULER, 1953)

    1876- O Conde D’Eu e a Princesa Isabel compram a propriedade por 50:000$000. (AULER, 1953)

    1877- São empreendidas obras de ampliação da fachada no imóvel primitivo, inserindo mais duas janelas. Nos fundos, foi erguido um sobrado e um bloco de serviço (cozinhas) e sobre este, um terraço. A execução dos anexos é atribuída ao Dr. Paulo Freitas. (AULER, 1953)

    1888- O Conde D’Eu e a Princesa Isabel deixam a propriedade e partem para o exílio na Europa. 

    1891-  A propriedade é alugada à John Roscoe Allen e alguns objetos da Princesa Isabel e do Conde D’Eu são leiloados no Armazém do Agente de Leilões Francisco Inácio Da Silveira, na Avenida Marechal Deodoro, n°5. (AULER, 1953)

    1899-  A propriedade é alugada ao Ministro chileno Angel C. Vicoña e em seguida ao Min. Boliviano  Luiz Salinas Vega. (AULER, 1953)

    1902- O estuque da sala de visitas e o telhado da parte primitiva do Palácio desabam.  Em virtude disso, o telhado é todo renovado, recebendo telhas francesas, caibros e ripas de pinho de riga. Também é executado um novo estuque na sala de visitas. (AULER, 1953)

    1903- O estuque existente na sala de jantar recebe forro de madeira, por se encontrar em péssimo estado, decorrente do apodrecimento das ripas do teto. (AULER, 1953)

    1907- Ocorre um incêndio nas cocheiras, ocasionando sua total destruição. Com isso, há a perda da mobília da sala de jantar da Princesa Isabel, que lá estava armazenada e era composta por mesa grande, aparadores, guarda louça e cadeiras.

    1907-1908 - A edificação é alugada aos Ministros alemães Karl Von Treutler e Franz Von Reichman. (AULER, 1953)

    1912-1917- Alugada ao embaixador americano Irving Bedell Duddley, depois ao Monsenhor Guisepe Anversa. (AULER, 1953)

    1918- 1932- AlugadA a José Acioli, que ali implanta o Ginásio Petropolitano.  (AULER, 1953)

    1932- A propriedade passa dos Conde D’Eu para a Imperial Fazenda de Petrópolis. (AULER, 1953)

    1933- A propriedade é alugada a Alcindo Sodré, que ali instala o Liceu Fluminense. (AULER, 1953)

    1934- O imóvel é transferido para a Companhia Imobiliária de Petrópolis.  (AULER, 1953)

     1950-1951 – O imóvel é alugado ao Colégio São José.  (AULER, 1953)

    1953- A propriedade torna-se sede da Companhia Imobiliária de Petrópolis e o imóvel passa por obras de remodelação.  (AULER, 1953)

     1975- A firma Portobello instala-se nas antigas cozinhas.  (AULER, 1953)

     

    José Pedro da Mota Sayão (1822-1894), Barão do Pillar, nasceu no Rio de Janeiro.  Era filho de Catarina Clara de Velasco Molina e do Tenente-Coronel José Luís Sayão. Recebeu o título nobiliárquico de Barão de Pilar em 16 de maio de 1851 e o de Barão com grandeza em 02 de dezembro de 1852, ambos concedidos pelo Imperador D. Pedro II.  Também foi agraciado com ordens honoríficas, foi oficial da Imperial ordem do Cruzeiro, Comendador da Imperial Ordem de Cristo, dignatário da Imperial Ordem da Rosa, Comendador da Ordem Militar de Cristo e Grande do Império. Além disso, atuava como Tenente-Coronel, comandante do 4° Batalhão de Infantaria.

    Foi casado com Maria José de Araújo Mota, Baronesa do Pillar, filha de Joaquim Henrique de Araújo ( Visconde de Pirassununga) e de Luiza Bambina de Araújo Lima (Viscondessa de Pirassununga), neta de Pedro de Araújo Lima  (Marquês de Olinda) e irmã de Maria Bibiana de Araújo Lima (Segunda Baronesa do Rio Preto). Do casamento nasceram: Bento Garcia da Mota, José Pedro de Araujo Mota Sayão, Maria Justina de Araujo Mota Sayão e Maria Joana de Araujo Mota Sayão (Condessa de Monthial).

     

    Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orléans (1842- 1922), Conde D’Eu, nasceu no Castelo de Neuilly, na França.  Era filho de Luís de Orléans, Duque de Nemours, e da Princesa Vitória de Saxe.  Foi agraciado com o título de Conde ao nascer, pelo Rei Luís Felipe I da França, seu avó. Recebeu uma educação refinada e aprendeu diversas línguas, como o latim, inglês, alemão e português, além de sua língua materna, o francês.  Iniciou a carreira militar em 1855, aos treze anos de idade, através do curso de artilharia. Concluiu o curso na Escola Militar de Segóvia, na Espanha, obtendo a patente de Capitão. Participou da Guerra do Marrocos, obtendo reconhecimento militar ao término do conflito, em 1860.

    Era sobrinho de D. Fernando II de Portugal, que foi responsável por intermediar seu casamento com a herdeira do trono brasileiro. Em 1864, desembarcou no Rio de Janeiro e casou-se então com Isabel de Bragança, a Princesa Isabel, tornando-se Príncipe Imperial Consorte do Brasil.  Após dez anos de casamento, tiveram a primeira filha, Dona Luisa Vitória, que faleceu devido a complicações do parto. Da união nasceram outros três filhos: Dom Pedro de Alcântara, Dom Luís Maria e Dom Antônio Gastão. Com a Proclamação da República, o Conde D’Eu partiu para o exílio em Portugal, onde permaneceu com a família. Faleceu em 1922, durante uma viagem de navio ao Brasil, onde celebraria o primeiro centenário da Independência do país.

     

    Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon e Bragança (1846-1921), Princesa Isabel, nasceu no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Era filha do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Dona Thereza Christina. Foi batizada em novembro de 1846, na Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro, tendo como padrinhos seu tio paterno, o Rei Dom Fernando II de Portugal e sua avó materna, Maria Isabel da Espanha. Com a morte do irmão mais velho, Dom Afonso Pedro, e do irmão mais novo, Dom Pedro Afonso,  tornou-se a primeira da linha de sucessão do trono, sendo agraciada com o título de Princesa Imperial. Seus primeiros anos de vida foram marcados por um período de prosperidade no Brasil, o que lhe garantiu uma infância tranquila, apesar da educação rígida.

    Casou- se em 15 de outubro de 1864, na Capela Imperial do Rio de Janeiro, com o Príncipe francês Gastão de Orléans, o Conde D’Eu, com quem teve quatro filhos. Apesar de herdeira do trono, só atuou na esfera política por três vezes, trabalhando como regente enquanto seu pai estava no exterior.  Em sua primeira regência, em 28 de setembro de 1871, assinou a “Lei do Ventre- Livre”, libertando, a partir daquela data, os filhos que nascessem de mães escravizadas. O principal feito de sua terceira regência foi a assinatura da “Lei Áurea”, em 13 de maio de 1888, que determinou a libertação de todos os escravos do Brasil.  Com isso, a Princesa passou a ser chamada de “A Redentora”.  Com a Proclamação da República, em 1889, a Família Imperial foi expulsa do país, se exilando na Europa. A Princesa Isabel faleceu em 1921, durante o exílio, em Portugal.

     

     

    Documentação

    Relação e inventário da mobília e mais objetos existentes no Palácio da Princesa Isabel, em Petrópolis, 1874.  Possibilita reconstituir o cenário primitivo do Palácio da Princesa Isabel, antes das reformas empreendidas na propriedade.  Documentação do arquivo da antiga Superintendência da Imperial Fazenda, transcrita do livro “AULER, Guilherme. O Palácio da Princesa em Petrópolis. Vozes de Petrópolis, maio-junho, 1953.”

     

    Relação dos objetos que ficaram no Palácio da Princesa Isabel, em Petrópolis, após o exílio da Família Imperial.. Possibilita reconstituir os ambientes em que viveu a Princesa Isabel após as obras de ampliação e reforma de sua residência de Petrópolis, realizadas em 1877. Documentação do arquivo da antiga Superintendência da Imperial Fazenda, transcrita do livro “AULER, Guilherme. O Palácio da Princesa em Petrópolis. Vozes de Petrópolis, maio-junho, 1953.”

     

    Fotografia da Princesa Isabel  e do Conde D'Eu, 1864. 13,6 x 9,6 cm. Fotógrafos: Alberto Henschel e C^. da Casa Imperial.

     

     

    Fotografia do Palácio da Princesa Isabel, quando ainda pertencia ao Barão de Pilar. Coleção: Gilberto Ferrez. Fotógrafo: Revert Henrique Klumb. Ano: 1865.

    (https://acervos.ims.com.br/portals/#/detailpage/16678)

     

    Retrato da Princesa e o Conde d'Eu em uma carruagem em frente ao palácio onde aparecem duas mulheres na varanda. Fonte: Thereza Christina Maria. Fotógrafo: Revert Henrique Klumb. Crédito: Brasiliana Fotográfica. S/data. 

    (https://brasilianafotografica.bn.gov.br/brasiliana/handle/20.500.12156.1/617)

    Fotografia da fachada frontal da Casa da Princesa Isabel. Fonte: Coleção Mestres do Século XIX. Custódia: Instituto Moreira Salles. Ano: 1885. 

    (https://brasilianafotografica.bn.gov.br/brasiliana/handle/20.500.12156.1/7706)

     

    Fotografia da Princesa Isabel com as Baronesas de Muritiba e de Loreto, na varanda da residência da Princesa, em Petrópolis, 1885. Fonte: Thereza Christina Maria. Fotógrafo: Marc Ferrez. Custódia: Biblioteca Nacional.

    https://brasilianafotografica.bn.gov.br/brasiliana/handle/20.500.12156.1/52

     

    Fotografia mostrando a Família Imperial reunida na varanda da residência da Princesa Isabel e do Conde d'Eu. Da esquerda para a direita: D. Pedro Augusto em pé; D. Teresa Cristina sentada; Princesa Isabel de braços dados com D. Pedro II apoiado em uma bengala e D. Pedro, Príncipe do Grão Pará, de mãos dadas com o conde D'Eu; sentado no primeiro degrau da escada, D. Luiz com as mãos sobre as pernas, em frente ao avô, e no terceiro degrau, D. Antônio logo abaixo da avó. Coleção José Kopke Fróes. Fotógrafo: HEES, Otto (1870-1941). Dimensões: 17,5x11,7 cm. Ano: 1889. Direitos: Museu Imperial/Ibram/MTur.

    (http://dami.museuimperial.museus.gov.br/handle/acervo/6791)

     

    Fotografia mostrando vista onde se vê a lateral e parte da frente da casa da princesa Isabel, no ano de 1892. Coleção: José Kopke Fróes. Fotógrafo: Foto Studio Milena LTDA. Direitos: Museu Imperial/Ibram/MinC.

    (http://dami.museuimperial.museus.gov.br/handle/acervo/5746)

    Reprodução fotográfica mostrando a frente e parte do jardim da Casa da Princesa Isabel, em 1922, época em que lá funcionou o Ginásio Petropolitano. Coleção: José Kopke Fróes. Fotógrafo: Anônimo. Direitos: Museu Imperial/Ibram/MinC.

    (http://dami.museuimperial.museus.gov.br/handle/acervo/5630)

    Fotografias do Arquivo Central do IPHAN. Período 1942-1980. Série Inventário. Localização Topográfica: AA01/M027/P06/ Cx.0417/ P.0003 / Env.05;06.

    Planta de situação do Palácio da Princesa Isabel. Peças gráficas do levantamento realizado pelo Escritório Técnico da Região Serrana, 1995. Responsável Técnico pelo levantamento: Arquiteto Cesare Migliari.

     

    Fachadas Sudeste e Noroeste, respectivamente. Peças gráficas do levantamento realizado pelo Escritório Técnico da Região Serrana, 1995. Responsável Técnico pelo levantamento: Arquiteto Cesare Migliari.

      

    Corte transversal e longitudinal, respectivamente. Peças gráficas do levantamento realizado pelo Escritório Técnico da Região Serrana, 1995. Responsável Técnico pelo levantamento: Arquiteto Cesare Migliari.

       

     

     

    Programa Interior

    A planta do Palácio é formado pela junção de dois volumes em formato de L. O volume primitivo se localiza na parte frontal do terreno e é composto por porão não habitável e pavimento térreo. O sobrado, localizado nos fundos da propriedade, é composto por porão não habitável, pavimento térreo, pavimento superior e sótão. O corpo assobrado se interliga a um bloco de serviço, que é coroado por terraço. O acesso principal se dá pela fachada frontal, porém também é possível acessar o imóvel através das fachadas secundárias.

      

    Piso 1, Área Social

      

     

    Observações

    Observações 

    Coordenação: Ana Pessoa (FCRB), 2023.

    Pesquisa, texto e edição: Clara Albani (PCTCC/FCRB), 2023.

    Fotos: Clara Albani, Igor Holderbaum e Foursquare.

     

     

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    PTCD/EAT-HAT/11229/2009

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