Localizada no município de Paty do Alferes, distrito de Avelar no Rio de Janeiro, a Fazenda Pau Grande é uma propriedade rural construída no século XVIII com função original de engenho de cana de açúcar. O edifício principal foi erguido sobre pequena elevação, tendo à sua frente uma área ajardinada com canteiros e chafariz central, seguida de um extenso terreno em nível inferior, onde outrora se situava o grande terreiro de café. Três escadarias de pedra conduzem ao jardim suspenso e à entrada da sede principal. Nos fundos, uma encosta arborizada tangencia toda a construção e seus arredores, sendo o terreno à esquerda constituído pelo antigo engenho.
Uniformidade e horizontalidade caracterizam esta grandiosa casa de vivenda composta por dois pavilhões laterais simétricos e um corpo central, o qual constitui o eixo da construção. Com telhados em quatro águas, os blocos laterais flanqueiam o centro do edifício encimado por frontão triangular, destacando o local onde se situa a capela. Esta morfologia sugere, embora simplificada, a padronização para a frontaria das casas rurais e urbanas palladianas. A construção com planta em “U” composta por dois pavimentos no frontispício, apresenta as laterais estendendo-se em um único piso, em função do terreno ascendente na direção da encosta montanhosa. No lado direito do terreno encontra-se o antigo engenho, inicialmente de açúcar e depois de café, do qual se destaca a altíssima chaminé.
A fachada principal é imponente com sua extensão longilínea e com o formalismo repetitivo das dezesseis porta-janelas com balcões que se alinham ao longo de segundo pavimento. No térreo, as doze janelas enfileiradas compartilham a frontaria com duas portas laterais e uma principal, as quais dão acesso ao interior. No corpo central, delimitado por par de pilastras que se estendem até a cornija, o frontão triangular é coroado com crucifixo e a porta dupla do térreo conduz diretamente à entrada, sob o coro da capela. As quinas da fachada são rematadas com canal de cantoneira. Em terreno mais elevado, toda fachada principal é precedida de um jardim suspenso cercado por gradil de serralheria, o qual é acessado por três escadas de pedra localizadas em correspondência com as entradas principais da casa sede.
As fachadas secundárias correspondem às faces laterais dos dois pavilhões simétricos da construção, que se prolongam formando duas alas estreitas em direção ao fundo do terreno, compondo assim a planta em forma de “U”. A área central no interior constitui um grande pátio aberto voltado para as três fachadas internas do edifício.
Todas as janelas e porta-janelas possuem alisares retos e planos, formando arcos abatidos nos lintéis, e os vidros com caixilhos em cruz. Os balcões têm os guarda-corpos em serralheria com gradis decorados. Da fachada principal destaca-se a janela óculo de contorno oval com acabamento decorativo semelhante ao das demais janelas da construção. Sob o extenso beiral, a cornija saliente percorre o alto de toda a edificação e arremata também o contorno interno do frontão.
Moraes, Roberto Menezes de. Outras Visões para a observação de algumas famílias que atuaram no Vale do Paraíba Fluminense durante o ciclo cafeeiro. Disponível em www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/sistema/wp-content/uploads/2009/11/27_roberto-menezes.pdf
Muaze, Mariana. As Memórias da Viscondessa. Família e poder no Brasil Império. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2008.
Saint-Hilaire, Auguste de. Viagens pela província do Rio de Janeiro 1816 e 1819. Rio de Janeiro, Typ. do Jornal do Commercio, Rodrigues & C, 1937.
Telles, Augusto C. da Silva. O Vale do Paraíba e a arquitetura do café. Rio de Janeiro: Editora Capivara, 2006.
1714 – O Sargento Martim Côrrea de Sá foi o primeiro proprietário da sesmaria em Pau Grande
1750 – Os irmãos portugueses Manuel e Francisco Gomes Ribeiro assumem a administração referente a uma légua de terras em Pau Grande
1759 – Com a morte de Manuel, seu sobrinho o padre Marcos Ribeiro torna-se seu único herdeiro.
1760 – Falecimento do padre Marcos e Francisco Gomes Ribeiro, ficando com principais herdeiros das terras em Pau Grande, os irmãos Antonio Ribeiro de Avellar e José Rodrigues da Cruz, e Antonio dos Santos. A fazenda começa a produzir gêneros alimentícios para abastecimento interno e o engenho inicia sua produção de cana-de-açúcar para exportação.
1794 – Falecimento de Antonio Ribeiro de Avellar.
1795 – Após o falecimento de Antonio Ribeiro de Avellar, sua família, até então residindo no Rio de Janeiro, assenta residência na casa grande da fazenda. A viúva Antonia Maria da Conceição se muda com as duas filhas casadas e os filhos menores para o interior. Neste momento inicia-se o processo de melhoramento e reformas da casa.
1797 – José Rodrigues da Cruz e Antonio dos Santos vendem uma terça parte da fazenda Pau Grande ao sobrinho Luis Gomes Ribeiro. A família Ribeiro de Avellar detém os outros dois terços.
1805 – Luis Gomes Ribeiro manda erguer uma nova e luxuosa sede com ampla utilização de materiais importados de Portugal e França, tendo como referencial as quintas portuguesas. A reforma confere à construção uma fachada simétrica, tendo ao centro a capela ladeada por dois blocos idênticos, abrigando assim de um lado a família de Luis Gomes Ribeiro, e do outro, a viúva Avellar, seus filhos, a filha, o genro e os netos. A capela em posição central permite a ligação entre as duas residências.
1811 – Após desentendimentos, Luis Gomes Ribeiro desfaz os negócios com a família Avellar e se muda para a fazenda do Guaribu. Joaquim Ribeiro de Avellar, filho da viúva D. Antonia Maria e futuro Barão de Capivary, assume os negócios e a administração da fazenda e do engenho de cana-de-açúcar.
1816 – Visita de Saint-Hilaire a fazenda Pau Grande.
1828 – Falecimento de D. Antonia Maria da Conceição.
1839 – Depois de concluído o inventário é assinada escritura na qual a propriedade passa a ser uma sociedade familiar, a Avellar & Cia, composta por Joaquim e as irmãs Mariana Luiza, Ana Angélica e Maria Angélica. A partir da década de 30 a fazenda passa a substituir gradativamente a cultura da cana-de-açúcar pelo plantio de café em larga escala. Morre Luis Gomes Riberio deixando como herdeiros os treze filhos.
1840 – A fazenda Pau Grande já é uma próspera fazenda de café com mais de setecentos escravos.
1847 - Joaquim Ribeiro de Avellar recebe o título de Barão de Capivary.
1849 – Casamento de Joaquim Ribeiro de Avellar Junior e Mariana Velho da Silva.
1863 – Morre o Barão de Capivary deixando aos familiares um vasto patrimônio econômico, além de terras, escravos e cafezais. Após concluído seu inventário, um terço da herança fica para os netos, filhos de Mariana Velho de Avellar e Joaquim Ribeiro de Avellar Junior, futuro Visconde de Ubá, que passa a administrar sozinho todos os negócios da família.
1870 – A fazenda Pau Grande passa por um período de grande prosperidade econômica com a lucrativa produção de café que contava com mão-de-obra escrava e também de imigrantes assalariados.
1880 – A partir da década de 80 os negócios e as atividades da fazenda iniciam um processo de declínio com o empobrecimento das terras pelo intenso cultivo do café e pelo fim da mão-de-obra escrava que já se anunciava.
1887 – Joaquim Ribeiro de Avellar Junior recebe o título de Visconde de Ubá.
1888 – Falecimento de Joaquim Ribeiro de Avellar Junior, Visconde de Ubá, deixando como herdeiros de vasto patrimônio, a viúva Mariana Velho de Avellar, três filhas, dois filhos e um neto.
1945 - A fazenda, embora em estado de abandono, continua em mãos da família Avellar, sendo a proprietária em meados do século XX, D. Mariana Albuquerque de Avellar.
1990 – A fazenda deixa de pertencer aos Ribeiro de Avellar e com sua área reduzida a apenas 20 alqueires é adquirida pelo colecionador de artes Plácido Gutierrez.
1990 – Lily de carvalho Marinho adquiri a Fazenda Pau Grande.
1980 – Na década de 80 o empresário Walter Soares Ribas adquiri a propriedade, iniciando uma grande obra de restauração, a qual acarretou em uma série de reformas e intervenções, alterando assim a planta e a distribuição original dos espaços da casa sede. Hoje a fazenda tem como principal atividade a criação de cavalos manga-larga marchador, e a antiga tulha abriga um moderno estábulo para criação de vacas leiteiras. Fechada à visitações, a Fazenda Pau Grande é atualmente uma residência privada.
Faz-se notável os quadros que representam as personas da fazenda Pau Grande que entraram em leilão em agosto de 2018. (Leilão 9560 - Leilão Barão do Capivari e Visconde de Ubá)
Ambos quadros de pintura óleo sobre tela com a imagem da fazenda Pau Grande, de 1844 e entre as décadas de 40 e 50, respectivamente, medindo 108x63cm e 70x38cm, em moldura estilo Rocaille.
Representado Joaquim Ribeiro de Avelar, o Barão de Capivary, o quadro pintura óleo sobre tela com moldura produzida em madeira e massa por volta de 1860, também no estilo Rocaille, medindo 137x110cm.
Em 1860, com moldura no mesmo estilo, o quadro pintura óleo sobre tela representa a senhora Mariana Ribeiro de Avelar, irmã do Barão do Capivary.
“A Fazenda de Pau Grande
Ao cabo de três dias de viagem, chegamos ao Pau Grande, o mais importante engenho de açúcar que vi no Brasil, com exceção, talvez, dos engenhos da fazenda do Colégio, nas proximidades de S. Salvador de Campos, e construídos pelos jesuítas.
Após o percurso por uma região na qual só de longe em longe se encontram traços da atividade do homem, o viajante fica surpreso de ver uma casa tão grande cercada de grandes usinas. Pau Grande lembra menos o aspecto de um dos nossos castelos do que o de um mosteiro.
A residência de seu proprietário tem um pavimento afóra o de res do chão, e contam-se dezesseis janelas de frente, com sacadas de ferro, fundidas na Europa. Ao centro do edifício e no mesmo nível, há uma grande capela, cuja cobertura, no entanto, é bem diversa.
O outro lado da casa, que fica encostada a um outeiro, tem duas alas com patio permeio.
Os costumes. Divisão dos aposentos.
O rés–do-chão, como nas residências portuguesas e espanholas, não é ocupado pelo proprietário.
Uma escada de madeira, bastante mal construída, conduz aos aposentos: os posteriores são reservados às senhoras; os da frente apresentam uma série de grandes salas que se comunicam e providas de pouco mobiliário. Ao fundo destas salas, pequenas alcovas, escuras com portas, servem de dormitórios.
Esta distribuição não é peculiar somente à casa de Pau Grande, mas comum às casas antigas, um tanto importantes, e se adapta aos hábitos de seus moradores.
As mulheres, que pouco convivem com os estranhos, e pouco aparecem, passam o dia em aposento inteiramente separado. Os homens, ignorando o prazer da leitura e do estudo, entregues aos seus afazeres externos, têm apenas necessidade de um aposento onde possam reunir-se.
Para dormir, pouca importa que os quartos sejam escuros ou cheios de claridade; a alcova sem luz é preferida por aquelles que querem dormir durante o dia.
Os engenhos e as senzalas dos escravos da fazendo Pau Grande, ficam mais ou menos em um semi-círculo em frente à residência do proprietário. A destilaria, as caldeiras, o moinho de cana, seguem-se nesta ordem, montados em um grande edifício construído de madeira e barro
A “baraúna” pertencente” à família das leguminosas, é a árvore que fornece a madeira, extremamente dura, empregada na construção. Para cobertura empregam folhas de uma palmeira a que chamam palmito. A peça onde estão as caldeiras é cercada por uma varanda com balaustrada, da qual o proprietário, sem se incomodar, pode vigiar os operários.
O engenho de cana, que roda movido pela agua, foi montado por um mecânico que Pombal mandou ao Brasil. Ao engenho estão ligados outros maquinismos mais ou menos uteis, mas que não foram utilizados.
Em outro edifício há um moinho de pilão para quebrar o milho, outro para fazer fubá, e um ralador para a farinha de mandioca. Em outro lugar está o engenho de serra e tudo se move pela força da água".
Saint-Hilaire, Auguste de. Viagens pela província do Rio de Janeiro 1816 e 1819. Rio de Janeiro, Typ. do Jornal do Commercio, Rodrigues & C, 1937
Coordenação: Ana Pessoa (FCRB)
Texto: Sávia Pontes
Fotografias: Noemia Barradas, Iphan,
Programa geral, tipologia e planta
A Fazenda Pau Grande é uma edificação de frontispício retangular e alongado com dois pavimentos, passando a um único piso nas laterais estendidas sobre o terreno inclinado, compondo assim a planta em “U”. Esta particularidade faz com que o piso superior se apresente como térreo na parte posterior da construção.
Seguindo a padronização comum à maioria das fazendas de café oitocentistas, a casa sede tem seu programa definido a partir da setorização do interior em ala social e privada. As salas e salões destinados ao convívio social localizam-se essencialmente no primeiro pavimento. A capela, ocupando posição central em ambos os pisos, determina o eixo simétrico da construção. Nos fundos, os cômodos ao redor do pátio interno definem a ala privada e serviços.
Hoje a Fazenda Pau Grande, de uso e propriedade particular, embora em bom estado de preservação, apresenta inúmeras modificações e alterações na planta, que discordam das características descritas por Saint-Hilaire em visita à fazenda em 1816.
Piso 0
O piso térreo apresenta-se como a entrada principal da casa, a qual é acessada por duas portas laterais que conduzem diretamente aos vestíbulos da cada pavilhão. Pela porta dupla central se adentra à nave seguida do altar-mor da capela. A planta simétrica dos dois pavilhões exibe quartos destinados aos hospedes enfileirados nas laterais, e ao centro, pequenas alcovas com igual função, que se alinham perpendicularmente em direção à capela. Na planta original, uma única escada de quatro lanços no vestíbulo direito conduz ao primeiro pavimento.
Piso 1
De acordo com a planta original, no piso superior, voltados para frente do edifício, encontra-se uma sequência de salas e salões interligados entre si, sendo que duas saletas contíguas à capela dão acesso direto ao coro. Em posição equivalente ao térreo, pequenas peças e alcovas com função de dormitórios se comunicam com os salões frontais e com a parte posterior do edifício, que abriga os espaços destinados às mulheres.
Piso 0, Divisão 4, Capela
Dossel do altar-mor decorado com pintura em trompe l’oeil representando arquitetura fingida, onde dois pares de colunas toscanas com panejamentos e acabamento em lambrequim, abrigam mísulas com estátuas de santos em cada lado da parede.
Pintura original com paredes pintadas em traçado filetado até a cornija acima do coro, simulando fiadas de pedras regulares em aparelho isodomo. O silhar tem pintura fingindo azulejos de padrão.
No arco que abriga o altar-mor, os socos que apoiam os pés-direitos recebem pintura marmorizada. As almofadas das portas são pintadas em trompe l’oeil.
Piso 0, Divisão 1, Vestíbulo Esquerdo
Hall de entrada com escada dupla de dois lanços conduzindo ao pavimento superior. O guarda-corpo em madeira possui balaústres curvos e recortados lembrando os contornos irregulares da rocaille, corrimão abaulado, e degraus com piso em tábua envernizada. Os arranques são encimados por um grande pináculo de formato ovalado. Teto rústico com tábuas e vigas de madeira. Pavimento em lajes de pedra.
Piso 0, Divisão 3, Vestíbulo Direito
Hall de entrada com escada dupla de dois lanços conduzindo ao pavimento superior. O guarda-corpo em madeira possui balaústres curvos e recortados lembrando os contornos irregulares da rocaille, corrimão abaulado, e degraus com piso em tábua envernizada. Os arranques são encimados por um grande pináculo de formato ovalado. Teto rústico com tábuas e vigas de madeira. Pavimento em madeira de tábuas corridas.
Piso 0, Divisão 4, Capela
Altar-mor composto de retábulo de gosto neoclássico em nicho de arco pleno com ornamentação simplificada. As pilastras da imposta e o intradorso têm acabamento com cercadura em madeira esculpida de influência rococó.
O guarda-corpo da cancela que separa a nave do altar apresenta balaustres de perfil reto e vazado, lembrando a forma de uma lira; tipologia também utilizada na balaustrada dos dois púlpitos laterais.
Lustre em madeira esculpida com dez braços em forma de folhagens e enrolamentos de acanto. Forro em gamela de composição octogonal e madeira envernizada, cujo compartimento central vazado permite a ampla entrada de luz natural. Pavimento em madeira de tábuas corridas.
Piso 0, Divisão 6, Alcovas
Piso 0, Divisão 10, Salão
Piso 0, Divisão 19, Banheiro
Piso 1, Divisão 1, Salão Esquerdo
Piso 0, Divisão 3, Tribuna
O coro alto ou tribuna apresenta forro em lambri de madeira envernizada com encaixe saia e blusa, agrupando três grandes caixotões com modinatura abaulada do tipo quarto-de-volta e baguette. Sobre a nave, o guarda-corpo em madeira possui balaustres de perfil reto e vazado lembrando a forma de uma lira. Na parede oposta, janela óculo de contorno quadrilobado com vidraça de caixilhos em cruz. Piso em madeira de tábuas corridas
Piso 0, Divisão 5, Salão Direito
Piso 1, Divisão20, Quarto
Faz-se notável os móveis da casa que entraram em leilão em agosto de 2018. (Leilão 9560 - Leilão Barão do Capivari e Visconde de Ubá)
Sala Principal
Na sala principal da Fazenda Pau Grande, encontrava-se o étagère com tampa em mármore Carrara, produzido em madeira nobre com rádica com pés retorcidos e com suporte laterais no formato de volutas, medindo 170x125x51cm.
O segundo étagère com duas portas e duas gavetas, também produzido em madeira nobre com rádica, com suporte laterais em formato de volutas medindo um total de 180x125x53cm.
Espelho palaciano produzido em cristal e moldura de madeira, com rico bizotado, medindo 105x105cm. Ambos em estilo império.
Sala de Estar
Outros pertences
Cômoda escrivaninha, produzida em vinhático e rádica, medindo 210x103x57cm.
Cofre produzido em aço com sistema de trancamento a chave, tamanho 95x64x58cm e representações de flores e volutas.
Este oratório, produzido em madeira nobre por volta de 1870, de estilo eclético, medindo 130x50x32cm.
Marquesa em estilo medalhão, feita de madeira nobre e palhinha.
Quarto - Visconde de Ubá
Cama que pertenceu ao Visconde de Ubá, medindo 195x140x137cm produzida em vinhático, possuindo duas peseiras.
A cômoda mede 250x110x54cm produzida em madeira de lei com rápida e tampo em mármore Carrara.
O último item é um armário guarda casacas, também produzido em madeira de lei com rádica, medindo 250x110x54cm.
Escritório - Visconde de Ubá
Mesa circular produzida em Jacarandá em estilo palaciano, medindo 200 cm de diâmetro e 84 de altura, funcionava como mesa de reunião ou parlatório e já foi utilizada pelo D. Pedro II, Visconde de Mauá, entre outros, quando estes visitaram a fazenda.
A cadeira de braço, medindo 110x63x57cm, produzida em madeira de lei e palhinha,também pertenceu ao escritório do visconde.
Outros pertences - Visconde de Ubá
Baú de viagem produzido, por volta de 1880, em madeira, couro e com guarnições metálicas, medindo 80x42x38cm, em sua face está o monograma do Visconde de Ubá.
Mesa de bilhar pertencente ao mesmo, produzida em madeira de lei com rádica, medindo 236x133x80cm, acompanhada de sua nota fiscal original do ano de 1886 e com algumas bolas para jogo.
Quarto - Barão de Capivari
Escrivaninha e móvel contador, este móvel produdizo em madeira de lei com rádica possui detalhe produzido em couro pirografado a ouro, medindo 161x97x44cm. Mesa de cabeceira também produzida da mesma madeira medindo 86x41x41cm. Cama de viúvo produzida em vinhático e jacarandá, possuindo 219x110x110cm de medida. Ambos em estilo império.