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    Jardim Quinta dos Azulejos

    Jardim Quinta dos Azulejos
    Portugal
    XVIII

    Apresentação

    Um dos mais excepcionais exemplos do uso da azulejaria portuguesa num jardim do século XVIII.  As características peculiares manifestam pela combinação de um espaço de pequenas proporções e cercado por altos muros, com uma decoração rococó, marcada por um exuberante e intenso cromatismo, que levada até aos seus limites, cobre muros, arcos, pilastras, fontes, pérgulas, colunas e alegretes.  Fechado sobre si próprio sem qualquer contacto com a paisagem envolvente exterior, este jardim manifesta-se como um original caso de jardim cripto-mágico.  Num ambiente intimista de forte sentido feérico a natureza surge aqui de forma sublimada, num ambiente luxuriante, mas marcadamente arquitectónico, radicado numa memória antiquíssima de tradição mediterrânica e islâmica, de que os jardins do Alhambra constituem o seu um exemplo mais paradigmático.

     

     

    Enquadramento histórico e arquitectónico 

    Este magnífico jardim na Quinta dos Azulejos, apresenta características únicas pela sua profusão azulejar, que marcar este espaço.  Esta quinta foi edificada provavelmente, no início do séc. XVII e reconstruída no século seguinte, e trata-se de uma das quintas que integra um património paisagístico de excelência do Paço do Lumiar.

    A simplicidade da sua arquitectura sobretudo da sua fachada principal, não deixa prever a riqueza do acervo que vamos encontrar, da primeira metade do século XVIII, onde nos deparamos com cenas de caçadas, de festas, de motivos religiosos e cenas de interior e de galanteio, apontamentos que podemos observar nas galerias e espaldares dos bancos (com os centros figurativos pintados a manganês e inspirados em obras de Watteau), nos alegretes, colunas, pérgula, molduras, medalhões capiteis – deparamo-nos com composições ornamentais e medalhões com busto. Este jardim da Quinta dos Azulejos encerra em si, um importante acervo de azulejaria do século XVIII.

        

     

     

    Estrutura geral e composição 

    O jardim da Quinta dos Azulejos apresenta uma decoração muito complexa e profusa a nível azulejar. Neste jardim torna-se possível acompanhar a evolução azulejar de Lisboa desde o Final do Barroco Joanino até à terceira fase do Rococó. O azulejo aqui assume não só um papel arquitectónico preponderante, mas neste caso em particular surge magnificamente modelado e adaptado aos diversos volumes dos arcos, colunas, pilastras, platibandas, pedestais, à ondulação dos bancos, entre outros. O jardim da Quinta dos azulejos apresenta um quadrilátero irregular, orientado aproximadamente pelos pontos cardeais. Desta forma vamos encontrar, o Passeio de entrada, o Passeio Noroeste, O Passeio Sudoeste, a Pérgula e a Alameda Central

         

     

     

    Passeio da Entrada

       

    O Passeio de Entrada, que pertence à primeira fase do Rococó, apresenta um conjunto extraordinário pela profusão decorativa e o colorido intenso dos seus azulejos.  Verificamos através das imagens aqui em destaque que, o muro alto está revestido, na parte superior, por painéis figurativos monumentais (com temas religiosos e profanos alternados, no centro de cada, pintados a azul e branco), separados por pilastras em forma de estípite e rematados por cornija cerâmica saliente.  Na parte inferior vamos nos deparar também alternadamente, bancos aos painéis religiosos, e alegretes floridos  aos profanos, estes pintados a roxo manganês.

              

     

    Bancos

    Do lado oposto, delimitando este mesmo passeio do jardim, vamos encontrar, assim como as imagens aqui o demonstram, uma fila de altas colunas de fuste octogonal, com pedestais e capitéis integralmente cerâmicos, aos quais alternam com bancos, com a frente de assento, os espaldares e as costas também revestidos a azulejos. Este conjunto é extraordinário pela profusão de decoração azulejar, mesmo em elementos arquitetónicos.

    Este conjunto de bancos são excepcionais, não só pela forma ondulada dos seus assentos, mas sobretudo pela decoração azulejar que neles sobressaem, nos quais encontramos no avental decoração de motivos geométricos e nos espaldares, cenas campesinas pintadas a roxo derivadas das gravuras francesas de pintores como Watteau e Boucher, que estão enquadrados por graciosos elementos florais.

                

     

    Pormenores dos muros do Passeio de Entrada

    Destacamos aqui, alguns dos belos painéis que decoram a parede do Passeio de Entrada, onde se verificam sobretudo painéis figurativos. Contudo, ao visualizarmos a parede do passeio de entrada, vamos encontrar quatro painéis com a temática religiosa, dois da Vida de Jesus (Milagre da Multiplicação dos Pães e Bodas de Canaã) e os dois outros alusivos a São João Baptista (Pregação de São João Baptista e Dança de Salomé), alternado com temas profanos: jardins centrados por fontes barrocas e grupos laterais de figuras galantes, resultantes de fragmentos de gravuras francesas (como a composição de Watteau, La Petite Danceuse).

    Pintados a azul e branco, estas cenas contrastam, com a profusão de ornatos dos enquadramentos de composição assimétrica, combinando múltiplos concheados, motivos de “asa de morcego”, volutas, folhagem e flores, intensificados pela coloração vibrante e variada.

              

     

    Pormenores Anjos

    Nos painéis com a temática religiosa, pintados a azul e branco e enquadrados por ornatos, de composição assimétrica, combinando com múltiplos concheados, volutas, folhagem, flores e motivos de “asa de morcego”, em baixo de cada painel com motivos religiosos, encontramos estes delicados anjos, que apresentam diferentes frases em latim.

          

     

    Pormenores Alegretes

    Os alegretes do Passeio de Entrada, aqui em evidência, encontram-se por baixo dos painéis com temática profana, estão decorados com cenas galantes e por personagens da Comedia dellÀrte, pintados a roxo manganés muito diluído e com composições notáveis e expressivas, envolvidas por concheados policromos.

          

     

    Fontes da Cascata

    Nas extremidades do Passeio de Entrada, deparamo-nos com estas duas fontes, enquadradas por embrechadas e abrigadas em arcos.

      

     

     

     

    Passeio Noroeste

    O passeio Noroeste, ou podemos também designar Passeio da Europa, deste singular jardim, apresenta, ao centro do muro que o delimita, uma sumptuosa gruta com cascata, integrada numa estrutura saliente e mais elevada, revestida a azulejos, com um painel da Europa no espaldar. A Gruta com cascata aqui em evidência, e toda a sua decoração, de acentuada força cromática, são características do Rococó tardio.

    Verificamos que no muro estão adossados canteiros recortadas, separados por plintos, os quais estão ladeados por pequenos painéis de azulejos aos pares, pintados a azul e branco, encimados por pináculos de faiança branca, algumas em muito mau estado de conservação.

    Este passeio apresenta pequenos painéis pintados a azul e branco, agrupados aos pares nos plintos adossados aos muros, e representam figuras da mitologia clássica, como Perseu e Andómeda, Eco e Narciso, Perseu e Pílades e Alfeu e Aretusa, todos com legenda. As decorações destes painéis inserem-se no período joanino final.

            

     

    Pormenores do Passeio Noroeste

    O muro do Passeio Noroeste, verifica-se que está forrado de azulejos brancos, com a excepção dos remates arqueados, que aqui destacamos, que estão decorados com medalhões figurativos a azuis e brancos.

          

     

     

    Pérgula e a bancos norte

    Este jardim é repleto de recantos e magnificas surpresas, quando passeamos pelos seus diferentes espaços.  De frente para a gruta do Passeio Noroeste ou da Europa, encontramos esta lindíssima pérgula. A Pérgula, extraordinária estrutura semicircular formando um banco corrido onde se verifica vários espaldares recortados, que alternam com colunas octógonas que sustentam uma cimalha, conjunto integral de azulejos policromos. Constactamos também que dos dois lados, prolongando a pérgula até à extremidade da alameda e aos respectivos arcos, surgem duas fiadas de bancos com disposição arqueada.

    Esta magnifica estrutura e toda a sua decoração azulejar, situa-se na primeira fase do Rococó. Apercebemo-nos que o azulejo assume uma extraordinária flexibilidade na adaptação das difíceis formas arquitectónicas, e apresenta uma pintura bastante delicada, nas ramagens que envolvem as colunas e na concepção dos medalhões com os bustos, suspensos por grinaldas floridas.

                  

     

    Bancos Norte

    Destacamos os pormenores dos Bancos Norte que prolongam a estrutura da pérgula, estabelecendo uma unidade de conjunto e harmonia no espaço do jardim.

    Estes bancos que aqui destacamos, pertencem já a terceira fase do Rococó. Os espaldares destes bancos são levemente semelhantes aos bancos do passeio da entrada, mas diferenciam-se destes nos concheados envolventes, pouco volumosos. Relativamente à decoração dos espaldares, verificamos paisagens pintadas centrais, de desenho rudimentar e estereotipado, e pintura a azul-cobalto seca e pouco maleável.

                    

     

     

     

     

    Passeio Sudoeste

    No Passeio Sudoeste, vamos encontrar no muro uma decoração bastante original, e podemos indicar que este tipo de decoração azulejar se situa na 2ª fase do Rococó, na qual corresponde a uma produção de azulejaria anónima.

    Neste muro, deparamo-nos com uma decoração, em que se joga, com a estética do vazio, explorando as áreas revestidas a azulejos brancos, alternando com grandes painéis envolvidos por discretos ornatos concheados policromos, onde se evidenciam grandes composições originais, pintados a roxo de manganés, mais profundo do que na fase anterior, onde surgem, animais e plantas exóticas, únicos na azulejaria portuguesa. Alguns historiadores referem que possivelmente foram inspirados em gravuras de carácter científico, hipoteticamente em álbuns de Zoologia e de Botânica, ainda não identificáveis.

            

     

    Outros Painéis do Passeio Sudoeste

    Estes painéis que encontramos no Passeio Sudoeste, e bastante peculiares, como se pode verificar nas imagens, tratam-se de painéis com remates recortados, que serviram de espaldares a bancos, do período rococó inicial.  Estes espaldares foram retirados, aproveitados e colocados na parede do Passeio Sudoeste, contudo foram interligados por novas composições ornamentais. Estas novas composições são centradas por um vaso florido, ladeado por um par de meninos entrelaçados a ornatos concheados.

            

     

    Estátuas Passeio Sudoeste

    No passeio Sudoeste, encontramos uma série de estatuetas de faiança que se encontram sobre peanhas. Como podemos verificar aqui nas imagens, estas figuras esmaltadas a branco, encontram-se em muito mau estado de conservação, dotando este espaço das marcas do tempo e tornando-o ainda mais emblemático e digno de preservação.

            

     

     

     

    Alameda central

    Neste lindíssimo jardim da Quinta dos Azulejos, deparamo-nos com a Alameda Central, onde se evidencia esta magnifica estrutura de arcos, onde a natureza lhe confere um caracter edílico.

    O jardim é de pequenas dimensões e tal como fomos referindo, encontra-se fechado por altos muros, revestidos a azulejos, dividido por um eixo central, determinado pela posição da casa, que se desenvolve da porta até à uma casa de fresco.

    A Alameda Central como podemos verificar na imagem, encontra-se coberta por uma pérgula de glicínias e rosas e o conjunto encontra-se pavimentado em calçada portuguesa. Na Alameda encontramos vários arcos totalmente revistos a azulejos, com decoração assimétrica, volutas, enrolamentos, flores, pássaros e também algumas composições figurativas com tons suaves a roxo manganés.

    Ao passear neste espaço da Alameda Central, apercebemos-mos da comunhão que existe entre os espaços arquitectónicos e a natureza, dotando-a de um espaço de magia.

              

     

    Pormenores da Alameda

    Destacamos alguns pormenores da decoração azulejar que encontramos na Alameda, e tal como referido anteriormente, o azulejo torna-se excepcionalmente maleável às estruturas arquitectónicas, a profusão decorativa do azulejo, com a integração da natureza neste espaço, torna o local idílico e sumptuoso.

              

     

     

     

    Fonte dos Condes de Santar-Taveiro

    No jardim da Quinta dos Azulejos do Paço do Lumiar, já no início do século XX, vamos encontrar estas duas fontes com as armas dos Condes de Santar e com as armas dos Viscondes de Taveiro. A primeira fonte aqui em destaque, representa as armas dos viscondes de Taveiro e, a segunda as armas dos Condes de Santar.

    Neste período, no qual os Condes de Santar foram seus proprietários, foram introduzidos neste espaço alguns azulejos revivalistas, como exemplo estas duas fontes aqui em destaque, que foram realizadas por Pereira Cão em 1914.

    Relativamente às figuras dos Viscondes de Taveiro e aos Condes de Santar, a salientar resumidamente a história das suas famílias e títulos. O título de Viscondes de Taveiro, foi concedido, por D. Maria II, em duas vidas, por decreto de 26 de novembro de 1851. Maria Rosa de Figueiredo da Cunha e Melo Lacerda e Lemos (1832-1882) foi a 1ª Viscondessa de Taveiro e a 7ª senhora do morgado do mesmo nome. A 26 de Novembro de 1849 casou com José de Melo Pais do Amaral de Souza Pereira de Vasconcellos e Meneses, 7º senhor do morgado de Santar e Corga e 4º do de S. João de Lourosa. Este, que teve a permissão de usar o título de sua mulher, era filho de Jose de Melo Pais do Amaral, fidalgo da Casa Real e capitão-mordos concelhos de Senhorim e Canas de Senhorim.

    Temos posteriormente o 2ª Visconde de Taveiro, José Paulo de Melo de Figueiredo Pais do Amaral da Cunha Eça Abreu e Souza de Meneses Pereira de Lacerda Lemos e Vasconcelos, que viria a ser o 1º conde de Santar.  Com a autorização de D.Manuel II, que se encontrava no exilio, o filho do 2º visconde , Pedro  Paulo António de Melo Figueiredo Cais do Amaral (1905 – 1947) pode continuar a usar o título que mais tarde passou para a sua filha D. Maria Teresa de Lancastre de Melo, representante dos títulos de Santar e Taveiro e, pelo casamento, condessa de Palma.

    Relativamente ao título dos Condes De Santar, este título foi criado por decreto de 23 de janeiro de 1904 pelo Rei D. Carlos. Jose Pedro Paulo de Melo de Figueiredo Pais do Amaral da Cunha Eça Abreu e Souza de Meneses Pereira de Lacerda Lemos e Vasconcellos (1853-1914) foi fidalgo da Casa Real e senhor da Casa de Santar e outros vínculos. Em 1878, o rei D. Luís reconhecia-lhe, em verificação da 2ª vida, o título de visconde de Taveiro. Posteriormente, o rei D. Carlos, em 1904 elevava-o à Grandeza, como conde de Santar. O seu filho Pedro Paulo de Melo Figueiredo Pais do Amaral (1876-1941) seria o 2º conde de Santar, tal como foi referido anteriormente, por autorização de D. Manuel II.  O 2º Conde de Santar, sem filhos, a representação do título recaí na sua sobrinha neta D. Maria Teresa de Lancastre de Melo, filha do 3º visconde de Taveiro.

          

     

     

    Cronologia e Proprietários

    Séc. 18, 1ª metade - fundação do palacete da quinta por António Colaço Torres, filho de Luís Colaço da Cruz, ourives em Lisboa estabelecido no Adro de São Julião *2; nesta época, a quinta era conhecida por Quinta do Droguista, Quinta dos Embrechados e Quinta do Príncipe;

    1753 - primeira visita à quinta da Família Real, D. José e Dona Maria Ana Vitória, sendo então seu proprietário António Colaço Torres *3;

    1745 / 1755 - primeira campanha de obras azulejar no interior do palacete e no jardim com produção na Real Fábrica de Faianças do Rato que incluiu o arranjo e revestimento cerâmico de vários elementos no jardim nomeadamente a N., a S. e no denominado "Passeio" a E.; provável intervenção do pintor Francisco Jorge da Costa;

    1760 - a família real visitou novamente a quinta, que continuava na posse de António Colaço Torres;

    1770, cerca - após o terramoto António Colaço Torres empreendeu no palacete e no jardim uma segunda campanha de decoração cerâmica: procedeu designadamente ao revestimento de alguns muros no interior do palacete, à colocação de silhares no piso 1 e nos aposentos reais e no jardim ao revestimento do muro S. e, mais tarde, à introdução de uma fonte parietal às bacias existentes; a partir desta data a quinta passou a denominar-se Quinta dos Azulejos; séc. 18, finais - a rainha D. Maria I instalou-se na quinta por algum tempo;

    1805 - era proprietário e morador o filho de António Colaço Torres, António Colaço da Silva, droguista no Largo de São Julião. O poeta António Feliciano de Castilho, então com cinco anos, adoeceu gravemente após uma queda e fez a convalescença na Quinta dos Azulejos, porque a sua mãe mantinha estreitas relações de amizade com a família *4;

    Séc. 19 - importante remodelação dos jardins que continuavam na posse dos descendentes da mesma família; 1869 - a pedido do então proprietário o pintor José Maria Pereira Cão realizou uma cópia do painel comemorativo datado de 1760;

    1898 – José Maria do Espírito Santo e Silva, proprietário da quinta, denominada de Quinta do Espírito Santo, realizou diversas obras de reconstrução em equipamentos da quinta: construção de uma capoeira em ferro e tijolo, no primeiro andar da casa de habitação de uma varanda em forma de terraço em abobadilha de ferro e tijolo dando acesso por uma janela de peito que foi transformada em sacada, demolição de um barracão e diversos reparos no interior e exterior do edifício;

    1912, 5 Agosto - a quinta foi adquirida por Pedro Paulo José de Mello e restaurada, conforme consta em inscrição na fachada O.;

    1919 - era proprietário John Peter Hornung.

    Séc. 20, inícios - a quinta diminuiu consideravelmente de tamanho, restando apenas os jardins; mais tarde foi alugada ao Padre Augusto Gomes Pinheiro *5;

    1935 - fundação e instalação do Colégio Manuel Bernardes na propriedade, conhecido então como Escola Manuel Bernardes;

    1962 - o jardim da quinta foi considerado Imóvel de Interesse Público, na parte em que existem espécies cerâmicas do séc. 18;

    1963 - reparação do muro virado à Azinhaga da Fonte Velha;

    1994 - a quinta foi abrangida pelo Plano Director Municipal, ref. 18.05;

    1995 - o director do Colégio contactou a Junta de Freguesia do Lumiar alertando para o estado de degradação dos azulejos do jardim; o assunto foi encaminhado para a extinta Divisão dos Núcleos Dispersos da C.M.L. que levou ao local dois técnicos e que, mais tarde, contactou a DGEMN;

    1997 - classificação do Conjunto do Paço do Lumiar; 1998 - foi enviada uma carta à DGEMN a chamar a atenção do estado de degradação dos azulejos; a Escola Profissional de Recuperação do Património em Sintra iniciou a recuperação dos azulejos do jardim em regime gratuito.

     

     

    Bibliografia

    LEITE, Ana Cristina, O Jardim em Portugal nos Séculos XVII e XVIII - Arquitecturas, Programas, Iconografias, Lisboa, 1988 (Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa / texto policopiado);

    MECO, José, A Azulejaria na Época de Pombal, in AAVV, Lisboa e o Marquês de Pombal, Lisboa, 1982; MECO, José, O Azulejo em Portugal, Lisboa, 1986; Monumentos, n.º 10, Lisboa, DGEMN, 1999;

    MECO, José, a Azulejaria da Quinta dos Azulejos e do canal do palácio de Queluz, Lisboa, Separata do Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa, Série IV, nº 95, 1º tomo, 2009;

    OLLERO, Rodrigo (coord. de), Plano de Pormenor de Salvaguarda. Paço do Lumiar, Gabinete Técnico de Carnide - Luz / Paço do Lumiar, Lisboa, 1996;

    PEREIRA, Paulo, (dir. de), História da Arte Portuguesa, Vol. III, Lisboa, 1995.

    PROENÇA, Raul, Lumiar in Guia de Portugal, Vol. I, Lisboa, 1874, pg. 451;

    QUEIRÓS, José, Da Minha Terra: Figuras Gradas e Impressões de Arte, Lisboa, 1909; REIS, Isabel Sofia Gomes dos Santos Vieira, Quinta dos Azulejos, Lisboa, 1998; Relatório da intervenção nos azulejos num banco do jardim, 2 Vols., Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra, Cacém, 1998;

    RIBEIRO, Luís Paulo Almeida Faria, Quintas do Concelho de Lisboa. Inventário, Caracterização e Salvaguarda, Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica Apresentada à Universidade Técnica de Lisboa - Instituto Superior de Agronomia, Secção de Arquitectura Paisagística, Lisboa, 1992 (texto policopiado);

    SANTOS, Reynaldo dos, O Azulejo em Portugal, Lisboa, 1957; SIMÕES, J. M. Santos, Azulejaria em Portugal no Século XVIII, Lisboa, 1979;

    STOOP, Anne de, Quintas e Palácios nos Arredores de Lisboa, Porto, 1986;

    VITERBO, F. M. Sousa, A Jardinagem em Portugal, Lisboa, 1909;

    WEELEN, Guy, O Azulejo, s.l., 1992;

     

     

    Nota

    Coordenação: Hélder Carita

    Textos: Bolseira Magda Salvador e Hélder Carita

    Colaboração na inserção de textos e imagens: Bolseira Magda Salvador

    Fotografias: Atelier Hélder Carita

     

     

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    PTCD/EAT-HAT/11229/2009

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